sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Trono Branco





E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles, (Ap. 20:11).

Há muitas coisas para serem entendidas no que diz respeito ao fechamento da história e da inauguração do reino milenar do Messias. Primeiro quero falar sobre a morte que a bíblia chama de o último inimigo a ser vencido, (ICo 15:26). Quase ninguém gosta de pensar ou analisar esse inimigo, mas, isso é grande asnice, estupidez, pois, qual o grande estrategista deixará de estudar seu maior inimigo.

Alguém talvez diga que é o diabo, mas, esse já está vencido, derrotado na cruz e sobre ele temos autoridade. Mas a morte ainda está viva e agindo. A palavra dá a entender que a morte não é um estado, mas, um inimigo, um mal vivo que precisa ser aniquilado, destruído.

Sobre a morte temos que entender a diferença da primeira morte e a segunda morte. São duas coisas distintas, sendo a primeira temporal e a segunda eterna. Ou seja, depois da morte que conhecemos ainda há uma outra que é a aniquilação daquele que não tem seu nome escrito no livro da vida, (Ap. 20:14-15).

Em segundo lugar também quero falar sobre a ressurreição dos mortos que acontecerá na segunda vinda de Cristo nos dias que antecederão os mil anos de paz na terra, o Milênio. Nem todos ressuscitaram na primeira ressurreição, mas, somente aqueles que adormeceram em Cristo, (I Tss. 4:13-18).

Em terceiro lugar pensemos no milênio. Mil anos onde Jesus reinará juntamente com a sua igreja sobre a terra. Nesse tempo não haverá morte, nem, diabo para enganar. Será um Reino de paz na terra como pedimos sempre na oração que Jesus nos ensinou: “... venha a nós o teu reino e seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”, (Mt 6:10).

Depois de mil anos porque o diabo será solto? Alguém pode está indagando. A resposta é simples. Os habitantes da terra se multiplicarão debaixo de uma jamais vista prosperidade. Saúde, felicidade, harmonia, paz, tudo isso e muito mais será o estilo de vida sobre a terra no reinado de Cristo, mas, terão que ser testados para serem Mais que vencedores.

1 E VI descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.
2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos;
3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois, importa que seja solto por um pouco de tempo.
4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal nas suas testas nem nas suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos;
5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.
6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre este, não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos, (Ap. 20:1-6).

Foi sobre isso que o profeta Miquéias falou. Miquéias viveu por volta de 700 anos antes de Cristo, na época dos reis de Judá Jotão, Acaz e Ezequias (Mq 1:1; Jr 26:18). Ele profetizou que nos últimos dias o trono do Messias seria estabelecido em Jerusalém e é exatamente isso que vai acontecer, (Mq 4:1-5).

Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos, (Mq 4:1).

Miquéias Aquele que é como Yahweh alerta ao povo de Deus sobre a presente geração que precisa de arrependimento, assim como Israel precisava na sua época. São palavras proféticas, poderosas que nos chamam ao conserto, ao arrependimento, (Mq 6:1-8). Vemos aqui as três qualidades que devemos ter para nossa redenção: JUSTIÇA – MISERICÓRDIA – HUMILDADE.

A voz do SENHOR clama à cidade (e é verdadeira sabedoria temer-lhe o nome): Ouvi, ó tribos, aquele que a cita, (Mq6:9).

Essa é a voz do profeta à uma geração que precisa urgentemente se arrepender para não ficar fora do reino milenar de Cristo, para participar da primeira ressurreição. Uma geração cheia de “tesouros de impiedade” v10, “efa minguado” v10 e 11, “cidade cheia de violência” v12, “habitantes que falam mentiras” v12.

Que desgraça a minha! Sou como quem colhe frutos de verão na respiga da vinha; não há nenhum cacho de uvas para provar, nenhum figo novo que eu tanto desejo.
Os piedosos desapareceram do país; não há um justo sequer. Todos estão à espreita para derramar sangue; cada um caça seu irmão com um laço.
Com as mãos prontas para fazer o mal, o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos impõem o que querem; todos tramam em conjunto.
O melhor deles é como espinheiro, e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos. Chegou o dia anunciado pelas suas sentinelas, o dia do castigo de Deus. Agora reinará a confusão entre eles.
Não confiem nos vizinhos; nem acreditem nos amigos. Até com aquela que o abraça tenha cada um cuidado com o que diz.
Pois o filho despreza o pai, a filha se rebela contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os seus próprios familiares, (Mq 7:1-8).

No verso sete vemos a atitude que deve estar em nosso coração. Justiça – misericórdia – humildade. Jesus disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que somente por ele vamos ao Pai, (Jo 14:6).
Quero finalizar com as palavras dos Aps. Paulo, Silvano e Timóteo aos tessalonicenses, (I Tss 4:1-18).


Fonte: terradauncao.com.br

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