domingo, 23 de outubro de 2011

Os demónios são uma terrível realidade!





Segundo registros, a palavra demônio tem origem no grego daimónion e pelo latim daemoniu, e significa "gênio inspirador". Nas religiões judaica e cristã, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade, conforme diz em (Apocalipse 12:7-9).


Lúcifer era um Querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14) que, ao desejar ser igual ao Criador (Deus), foi lançado fora do Paraíso. Quando porém ele foi lançado fora do Céu sobre a Terra, a Bíblia nos relata que Lúcifer (que tem por nome diabo, serpente, dragão, príncipe da potestade do ar, etc…) trouxe com sua cauda um terço dos anjos de Deus (Ap 12:4) - lembrando que isto é uma linguagem figurativa, que significa apenas que junto de si levou os demônios.



Satanás é considerado como o rei dos demônios. Ao exilar-se do céu, levou consigo uma hoste de anjos caídos, e tornou-se seu líder. Apocalipse 12:9 é o verso mais claro das Escrituras a respeito da identidade dos demônios: "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." A queda de Satanás do céu é descrita em Isaías 14:12-15, Ezequiel 28:12-15 e Apocalipse 12:9. Judas verso 6 menciona anjos que pecaram. Então, demônios sejam os anjos que seguiram Satanás no pecado contra Deus.



A Bíblia não cita a quantidade de anjos caídos, mas tem uma passagem que diz que o número de anjos que adoram ao Senhor são milhares de milhares e milhões de milhares (Ap. 5:11). O Inferno foi feito para eles e a função deles é destruir a máxima criação de Deus (Homem). Sua função é fazer com que o ser humano não conheça a Jesus Cristo. Todos aqueles que morrem sem arrependerem de seus pecados, crendo que Jesus Cristo não é o único Salvador, é lançado no Inferno juntamente com estes anjos caídos.

Não sabemos exatamente quando Deus criou os anjos, mas o que sabemos de certeza é que Deus criou tudo bom porque Deus, em Sua santidade, não pode criar nada pecaminoso. Então, quando Satanás, que era o anjo Lúcifer, rebelou-se contra Deus e caiu do céu (Isaías 14; Ezequiel 28), um terço do grupo angelical uniu-se a sua insurreição (Apocalipse 12:3-4;9). Não há nenhuma dúvida de que esses anjos caídos são agora conhecidos como demônios.

Sabemos que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, de acordo com Mateus 25:41: "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos". Jesus, por usar o pronome possessivo "seus", deixa bem claro que esses anjos pertencem a Satanás. Apocalipse 12:7-9 descreve uma batalha angelical do fim dos tempos entre Miguel e "seus anjos" e o diabo e "seus anjos". Dessas passagens e outras semelhantes, é bem claro que demônios e anjos caídos são a mesma coisa.



Satanás e seus demônios procuram agora destruir e enganar todos os que seguem e adoram a Deus (I Pedro 5:8; II Coríntios 11:14-15). Os demônios são descritos como espíritos do mal (Mateus 10:1), espíritos imundos (Marcos 1:27) e anjos de Satanás (Apocalipse 12:9). Satanás e seus demônios enganam o mundo (II Coríntios 4:4), atacam os cristãos (II Coríntios 12:7; I Pedro 5:8) e combatem os santos anjos (Apocalipse 12:4-9). Os demônios são seres espirituais, mas podem aparecer na forma física (II Coríntios 11:14-15). Os demônios/anjos caídos são inimigos de Deus – mas são inimigos derrotados. "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo" (I João 4:4).



Um 'Anjo caído é um demônio, que na tradição judaico-cristão, é um ser intermediário entre o homem e Deus, um anjo, que afastando-se do plano divino, tornou-se voluntariamente um espírito do Mal.

Na teologia cristã, o Anjo Caído ou Anjo Decaído é um anjo que cobiçando um maior poder, acaba se entregando "às trevas e ao pecado". O termo "anjo caído" indica que é um anjo que caiu do Paraíso. O Anjo Caído mais famoso é o próprio Lúcifer. Os Anjos Caídos são bastante comuns em histórias de conflitos entre o bem e o mal.



Para os cristãos, os demônio são anjos maus que, chefiados por Lúcifer ou Satanás, se rebelaram contra Deus, pecando por orgulho, como se pudessem tornar iguais ao Criador e foram, por isso, condenados e precipitados, para sempre, no inferno (Cf. Is 14, 12; Mt 24,11; 2 Pd 2,4; Ap 12, 7-9).



O cristianismo ensina que Deus não criou seres propensos ao mal e nem os condenou ao Inferno, foram eles que usando de seu Livre Arbítrio se rebelaram e condenaram a si próprios. O Credo e a Sagrada Escritura nos ensinam que Deus criou todas as coisas, visíveis e invisíveis. Assim, os primeiros seres que Ele criou foram os puros espíritos, ditos Anjos, dos quais alguns se revoltaram contra o Criador, tornando-se demônios, condenados eternamente (Cf. Cl 1, 16; Jd 6; Mt 25, 41). A Escritura e a Tradição afirmam que o Diabo foi primeiro um anjo bom, criado por Deus. Em 1215, o Quarto Concílio de Latrão afirmou: "De fato, o Diabo e os outros demônios foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus". A Bíblia fala do pecado destes anjos caídos (Cf. 2 Pd 2,4). O Igreja Católica ensina que a queda consiste na livre opção destes espíritos criados, que radical e irrevogavelmente recusaram Deus e o seu Reino. Encontramos um reflexo desta rebelião nas palavras do tentador aos nossos primeiros pais: 'Sereis como Deus' (Gn 3,5). O Diabo é 'pecador desde o princípio' (1 Jo 3, 8), 'pai da mentira' (Jo 8, 44). É o caráter irrevogável da sua opção, e não uma falha da infinita misericórdia de Deus, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. São João Damasceno em sua obra "A fé Ortodoxa" (II, 4: PG 94, 877) afirma: "Não há arrependimento para eles depois da queda, tal como não há arrependimento para os homens depois da morte". Assim, por detrás da opção de desobediência dos nossos primeiros pais, há uma voz sedutora, oposta a Deus (Gn 3, 1-5) a qual, por inveja, os faz cair na morte (cf. Sb 2, 24). A Escritura e a Tradição vêm neste ser um anjo decaído, chamado Satanás. Ensina a doutrina que os demônios, sendo inimigos da natureza humana assumida pelo Verbo de Deus, agindo por ódio contra Deus e pela inveja que têm ao gênero humano (cf. Mt 8,16; Ef 6,12; 1 Pd 5, 8), procura induzir o homem ao mal, podendo mesmo, com permissão divina, causar-lhe algum dano ao corpo e aos bens que possui, como aconteceu com Jó. Os demônios estão na origem da primeira desgraça da humanidade: foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (Gn 3; Sb 1, 24). Com a queda do homem, o Diabo adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo pode libertar.



Por que Deus permitiu que Satanás e os demônios pecassem?



Com os anjos e a humanidade, Deus escolheu apresentar-lhes uma escolha. A Bíblia não nos dá muitos detalhes sobre a rebelião de Satanás e os anjos caídos, mas aparenta ser o caso que Satanás, provavelmente o mais grandioso de todos os anjos (Ezequiel 28:12-18), em orgulho, escolheu se rebelar contra Deus para poder tentar se tornar o seu próprio deus. Satanás (Lúcifer) não quis louvar ou obedecer a Deus, ele queria ser o próprio Deus (Isaías 14:12-14). Acredita-se que Apocalipse 12:4 é uma descrição figurativa de um terço dos anjos que escolheram seguir a Satanás em sua rebelião, tornando-se os anjos caídos / demônios.

Ao contrário da humanidade, a escolha que os anjos tinham, de seguir a Satanás ou de continuar fiéis a Deus, foi uma escolha eterna. A Bíblia não apresenta nenhuma oportunidade para os anjos caídos de se arrependerem e serem perdoados. Nem a Bíblia indica que é possível que mais anjos pequem. Os anjos que permanecem fiéis a Deus são descritos como os "anjos eleitos". Satanás e seus anjos caídos conheciam a Deus em toda a Sua glória. Para eles se rebelarem apesar desse conhecimento sobre Deus é de grande perversidade. Como resultado, Deus não dá a Satanás e aos outros anjos caídos a oportunidade de se arrependerem. Além disso, a Bíblia não nos dá nenhum motivo para acreditar que eles se arrependeriam se tivessem uma chance (1 Pedro 5:8). Deus deu a Satanás e aos seus anjos a mesma escolheu que Ele deu a Adão e Eva – obedecê-lO ou não. Os anjos tinham uma escolha de livre arbítrio a fazer – Deus não forçou ou encorajou nenhum anjo a pecar. Satanás e os anjos caídos pecaram por sua livre e espontânea vontade – e portanto merecem a ira eterna de Deus (fogo eterno).

Por que Deus deu tal escolha aos anjos, quando Ele já sabia quais os resultados seriam? Deus já sabia que um terço dos anjos iria se rebelar e, portanto, ser amaldiçoado ao fogo eterno. Deus também sabia que Satanás iria avançar sua rebelião ao tentar a humanidade a pecar. Então, por que Deus permitiu isso? A Bíblia não nos dá a resposta para tal pergunta de forma explícita. O mesmo pode ser perguntado sobre qualquer maldade – por que Deus permite isso? No fim das contas, tudo é uma questão de escolha. Deus criou seres livres: os anjos e seres humanos. Se Deus quisesse seres que apenas fizessem o que foram programados a fazer, os animais teriam sido suficientes. Não, Deus queria seres com quem Ele poderia ter um relacionamento genuíno. Ele, portanto, nos deu a habilidade de escolher e nos apresentou com uma escolha a fazer.



Demônios na Antiguidade



Os primeiros registros culturais sobre a existência destes seres encontram-se nas civilizações da Mesopotâmia, Persa e Egito. Nas civilizações primitivas acreditava-se que a vida humana era influenciada, para o bem e para o mal, pelos espíritos dos mortos e por outros seres que, na versão grego da Bíblia, têm em geral o nome de demônios. Estes, depois, foram aparecendo como os causadores de males aos homens. Os mais antigos relatos sobre o que seria mais tarde considerado pelos cristãos como demônios podem ser encontrados nas antigas culturas da Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Israel, onde uma diversidade de espíritos era considerado como causador de doenças, destruição de plantações, inundações, incêndios, pragas, ódios e guerras. Neste momento, catástrofes naturais, doenças e guerras já são atribuídas a estas criaturas. Ainda, acreditava-se que desertos e florestas seriam ambientes propícios aos demônios e as habitações que não estivessem devidamente protegidas estariam vulneráveis à sua ação maligna. Diziam que espíritos com nomes como "O Emboscador" e "o Pegador" estavam sempre prontos a atacar, em todo e qualquer lugar: em desertos e florestas, em porões e telhados e dentro de casas que não estivessem devidamente abençoados.



No ponto de vista judaico-cristão, que é certamente o mais difundido, os demônios são anjos de natureza divina que se rebelaram contra a própria criação. Neste aspecto, Lúcifer é a entidade mais conhecida e considerada superior as outras classes hierárquicas do panteão demoníaco. Sendo também considerados criaturas malignas que interferem diretamente na existência humana provocando enfermidades, catástrofes natu- rais, desarmonia e infligindo-lhes tentações com intuito de desviá-la do caminho divino.



Ainda, aceita-se a idéia de que estes seres possam tomar posse do corpo físico de cada indivíduo e influenciá-lo negativamente (conhecida como possessão demoníaca). Neste caso, faz-se necessário o uso do exorcismo como meio de expulsar o espírito do corpo tomado. A própria Bíblia cita "Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos" (Lucas – 8:29); e "E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai" (Lucas – 9:42).



Em práticas ocultistas é comum o exercício de conjuração demoníaca com o objetivo de que estes seres se submetam à vontade do magista de modo a proporcionar-lhe "vantagens" na vida cotidiana. Entretanto, obviamente, é estabelecido um pacto de troca no qual o conjurador compromete-se a "pagar" ao demônio com um sacrifício ou, como é conhecido popularmente, "vendendo a própria alma".



Demônios na Bíblia



No Antigo Testamento e no Novo Testamento são chamados também "espíritos maus" ou "impuros", aos quais são atribuídas doenças, sobretudo do foro neurológico. No Novo Testamento, o termo *demónio é usado (63 vezes) no mesmo sentido do Antigo Testamento e do judaísmo do tempo. Os demônios seduzem o homem, apoderam-se dele (possessão), causam-lhe males. Jesus Cristo veio dar-lhes combate, libertando os homens do seu poder. Por vezes os demônios expulsos são muitos. Jesus Cristo chega a ser maldosamente acusado de expulsar os demônios em nome de *Belzebu, o chefe deles (Mt 12,22). O poder de Jesus Cristo sobre os demônios começa a aparecer como símbolo da salvação. Os Apóstolos recebem poder de continuar esta luta vitoriosa.



Os demônios são poderosos, mas são restrigindos por Deus. A Bíblia diz em Marcos 1:27 "E todos se maravilharam a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade! Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!"



Jesus pode exercer autoridade sobre os demônios. A Bíblia diz em Lucas 4:35-36 "Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, tendo-o lançado por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal algum. E veio espanto sobre todos, e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?"



Satanás e Diabo. São termos que se alternam na Bíblia para designar uma entidade espiritual relacionada com os *demônios, mas distinta deles. Satã ou Satanás (do hebraico através do grego = adversário, acusador, tentador) e Diabo (do grego = caluniador) aparecem no Antigo Testamento quase sempre como nomes comuns ou como figuras pouco definidas. Mas no Novo Testamento os dois termos (Satanás, 36 vezes, e Diabo, 34 vezes) identificam, em geral, um poderoso inimigo de Jesus Cristo, arrastando na sua luta contra Ele os demônios, de que é chefe. Aparece ainda com o nome de *Maligno e os epítetos de "príncipe do mundo" (Jo 12,31), acusador, dragão e serpente (Ap 12). Nos evangelhos sinópticos, começa, no deserto, por tentar afastar Jesus da sua missão, num paralelismo claro com a tentação em que caíram os nossos primeiros pais no Éden. É também significativo que Jesus Cristo tenha chamado "satanás" a Pedro que o queria demover da sua missão; e que o Evangelho diga que Satanás entrou em Judas quando decidiu trair o Mestre. Na parábola do semeador, o Diabo tira a palavra semeada, para que não produza fruto. No entanto, só nos escritos do Novo Testamento, mais tardios, Satanás aparece a opor-se frontalmente a Jesus Cristo, tentando destruir a própria humanidade. É a serpente do paraíso (Ap), um "antideus", o "deus deste mundo", o "Anticristo". Mas, a sua força foi quebrada pelo sacrifício de Jesus Cristo, e a sua completa submissão dar-se-á no fim dos tempos, quando for lançado no lago de fogo (*Inferno). Porém, até lá, continua a tentar os homens, às vezes disfarçado de "anjo de luz" e outras como "leão rugidor". Por isso, Jesus Cristo e depois os Apóstolos insistem na vigilância e nas estratégias espirituais de defesa, entre as quais a oração, como a do Pai-Nosso que termina precisamente com o pedido de que Deus nos livre do *Maligno.



Doutrina da Igreja



Na origem da tentação e queda dos nossos primeiros pais, ouve-se a voz sedutora, oposta a Deus, que a Bíblia e a Tradição atribuem a Satanás ou Diabo. Ele foi criado bom e livre por Deus, mas, no instante da criação, ele e outros anjos, recusaram irremediavelmente submeter-se ao Criador e foram expulsos do Céu. O Diabo é pecador desde o princípio e pai da mentira. Na sua revolta, tenta os homens e procurou mesmo desviar Jesus Cristo da sua missão redentora (tentações no deserto). Misteriosamente, depois do pecado original e do regresso de Jesus Cristo ao Pai, o Diabo mantém algum poder de sedução para o mal, a que no entanto podemos sempre, com a graça, resistir meritoriamente, para glória de Deus. Jesus Cristo deixou à Igreja poderes para combater a influência do Demónio, e ela exerce-os nomeadamente através dos *exorcismos maiores (nos casos de *possessão diabólica) e os menores (incluídos nos ritos catecumenal e baptismal), e ainda em diversos sacramentais.



Em paralelo e intrinsecamente associado aos demônios, há a conotação sobre o inferno; que, através de uma definição cristã bastante genérica é "lugar ou situação pessoal em que se encontram os que morreram em estado de pecado, expressão simbólica de reprovação divina e privação definitiva da comunhão com Deus. Também, a alma dos mortos que, imposta pela divindade devido a uma vida de pecados, atravessam a eternidade sendo martirizadas pelo fogo e pelas angústias espirituais. Na Bíblia, encontram-se citações como "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus" (Salmos – 9:17) e "E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras" (Apocalipse – 20:13).



A Bíblia também nos conta que Deus tomou os anjos que pecaram contra Ele e os "precipitou no inferno e os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (II Pedro 2:4). Jesus falou sobre o fogo eterno preparado para o diabo e seus demônios. Também descreveu como as pessoas que não crerem nEle terão da mesma forma esse horrível destino na eternidade (Mateus 25:41). Eventualmente Satanás e seus demônios serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:10), que é o lugar de tormenta eterna para todas as pessoas cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida (Apocalipse 20: 12-15).



Possessão Demoníaca



Aos anjos caídos ou demônios, estão normalmente associados os fenómenos de possessão voluntária e involuntária.



A possessão involuntária sucede quando alguém é , contra a sua vontade, invadido pelo espírito de um demónio.



Esses casos podem assumir graus mais ou menos agudos de possessão, ou seja: tanto uma pessoa pode encontrar-se sob uma influência demoníaca quase imperceptível, ( o demónio apenas influi etereamente em certos pensamentos, sentimentos e por consequência opções e actos da pessoa influenciada), como uma pessoa pode chegar a ponto do espírito demoníaco querer ocupar, dominar e controlar completamente o corpo do possuído. Nesses casos mais agudos , ( e graves), de possessão, a pessoa perde totalmente o controlo sob si mesma: a sua alma fica aprisionada num pequeno canto da sua própria consciência apenas submergindo pontualmente e a muito custo; a pessoa não consegue ter controlo sob o seu próprio corpo e mente, invadidos que estão de forma total pelo espírito; o próprio espírito demoníaco manifesta-se de uma forma totalmente incorporada no corpo possuído, como se aquele corpo pertencesse apenas ao demónio.



No outro extremo dos casos de possessão, temos as possessões voluntárias.



Dizia Jesus que o corpo é o templo do espírito.



Ora, ao assim revelarem os evangelhos, está-se atestando que o corpo humano pode ser habitação não só do próprio espírito humano a que se destina, como também residência de um espírito celeste.



Os casos de possessão voluntária ocorrem neste tipo de caso, ou seja:



quando a pessoa se entrega voluntariamente a um espírito, e se oferece para ser um casa em que esse mesmo espírito pode passar a residir, permanente ou pontualmente. Nos casos demonológicos, o espírito do anjo caído passa a habitar uma certa pessoa por 2 motivos:



1- por ter escolhido essa pessoa para tal finalidade;



2- por se ter realizado um pacto voluntário entre a pessoa que se vai deixar invadir pelo anjo caído e o próprio anjo caído.




As pessoa destinadas e serem habitação, moradia ou residência de um espírito desse tipo, apenas vêem a sua vida a salvo uma vez aceitando a vontade do espírito; caso contrário, o espírito atormentará essa pessoa ate que ela aceite a aliança.



Os demônios executam as ordens de Satanás e tentar induzir as pessoas a desobedecerem o desejo de Deus. Quando eles entram realmente na vida dos seres humanos, isso é chamado de possessão demoníaca. Há muitos exemplos na Bíblia e uma grande parte do trabalho de Jesus na terra envolveu a cura de pessoas controladas pelos demônios.



A Bíblia nos fala que demônios podem entrar no corpo de uma pessoa (Lucas 8:30, 22:3) a fim de controlar seus pensamentos e ações. Eles podem também entrar no corpo de animais (Marcos 5:13); são associados com livros de mágica (Atos 19:19) e ídolos (I Coríntios 10:19-21). Com freqüência causam doença ou deficiência física. Envolvimento com cartas de tarô, horóscopos ou qualquer outra forma de adivinhações podem dar aos demônios a oportunidade de entrar na vida de um cristão.



Com freqüência os demônios preferem se esconder para que possam exercer controle sem oposição. Possuem poderes sobrenaturais (Apocalipse 16:14) e exibem esses poderes através de suas vítimas (Marcos 5:4-5; 9:18-20). Muitas vezes Jesus repreendeu os demônios para livrar pessoas que sofriam por suas possessões.



Qualquer deidade que não seja o Deus verdadeiro é um espírito que se opõe a Ele, logo é um espírito do mal ou um demônio. Há só um diabo, que é conhecido por uma variedade de nomes e títulos na Bíblia. O diabo governa sobre todos os outros demônios, que lhe são sujeitos. Muitas vezes na Bíblia a palavra "espírito" é usada por demônio, com um descritivo. Por ex. a Bíblia menciona "espírito do mal" (Atos 19:12-13), "espírito imundo" (Mateus 10:1, Marcos 1:23, 26; Atos 5:16), "espírito de enfermidade" (Lucas 13:11) e "espírito mudo e surdo" (Marcos 9:25). Alguns demônios possuem o espírito de assassinato, suicídio, medo ou mentira, o que os associa com vários pecados ou atitudes contrários à vontade de Deus. Demônios são seres criados. São imortais e não podem voltar a ter seu relacionamento anterior com Deus. Têm grandes poderes quando comparados a humanos, mas seus poderes não se comparam com o poder de Deus. Deus nos deu autoridade sobre eles e os cristãos que crêem no poder de Jesus pode derrotar o poder dos o demônios.



Os demônios são governados por Satanás, a quem servem sem temor. Atuam nas vidas dos seres humanos, mas seu propósito é cumprir os esquemas de Satanás e fazer oposição a Deus. Tentam, enganam e iludem as pessoas com a intenção de trazê-las para a condenação eterna. Constantemente atacam, oprimem e acusam o povo de Deus. Por ex., na parábola do semeador (Mateus 13:3-9, Marcos 4:1-20, Lucas 8:4-15) os demônios arrancam fora a palavra antes que ela possa enraizar (Marcos 4:15). Muitas vezes, Satanás promove o afastamento de algumas pessoas de Deus antes que façam um genuíno compromisso (Marcos 4:17). Basicamente, os demônios trabalham de acordo com o padrão estabelecido por Satanás na sua tentação de Eva no Jardim do Éden. Primeiro, negam a verdade da Palavra de Deus e contestam as afirmações que faz. Em seguida, negam a realidade da morte. Finalmente, apelam para a vaidade e orgulho humanos dizendo que homens e mulheres podem ser iguais a Deus ou mesmo serem deuses (Gênesis 3:1-5). Esses são os métodos e ensinos básicos que estão por trás da maioria dos cultos e das falsas religiões.


demonios.info

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