sábado, 1 de maio de 2010

O diábo está no Vaticano.


Os recentes escândalos envolvendo a Igreja Católica, e até mesmo o ataque ao Papa Bento XVI na noite de Natal, ganharam umaexplicação do exorcista-chefe do Vaticano: "o demônio está instalado no coração da Igreja", concluiu o padre Gabriele Amorth, exorcista há 25 anos.

Para o religioso, há sinais de que o Anti-Cristo está vencendo a batalha contra a Santa Sé. De acordo com Amorth, as evidência são irrefutáveis. Ele ainda disse que, na alta hierarquia Católica, "há cardeais que não acreditam em Jesus e bispos que estão ligados ao demônio".

"O demônio mora no Vaticano e você pode ver as consequências disso", disse o padre, de 85 anos. "Ele pode se esconder, ou falar diversas línguas, ou até aparecer para ser solidário. Às vezes ele ri de mim. Mas sou um homem feliz com o meu trabalho".

A tentativa de assassinato do Papa João Paulo II em 1981 e as recentes revelações de violência e pedofilia cometidas por sacerdotes que trabalham na educação de crianças também são obras do demônio que se instalou na Igreja, segundo o italiano. Durante uma entrevista a uma radio em 2006, o padre, que serviu o exército italiano durante a II Guerra Mundial, disse que os nazistas estavam possuídos e eram uma prova de que o demônio existe.

Apesar de exisitir uma certa "resistência e confusão" a respeito do exorcismo entre os católicos, o padre Amorth garantiu ao jornal La Repubblica que o Papa Bento XVI não tem dúvidas da eficiência desta técnica. "Sua Santidade acredita de todo o coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e parabenizado nosso trabalho", afirmou o padre. Ao exemplificar como são feitos os exorcismos, o italiano disse que o filme O Exorcista (1973) se aproxima muito da realidade, acrescentando que quem está possuído pelo demônio profere blafêmias, vomita cacos de vidro e pedaços de ferro.'

Em entrevista ao diário La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, disse que o ataque ao papa Bento 16 na noite de Natal e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que "é possível ver as consequências disso". O sacerdote, de 85 anos, disse ainda que há, na Igreja, "cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio". Amorth, que já teria realizado o exorcismo de 70 mil possuídos, publicou um livro no mês passado, chamado Memórias de um Exorcista, em que narra suas batalhas contra o mal. A série de entrevistas que compõe o livro foi realizada pelo jornalista Marco Tosatti, que conversou com o programa de rádio Newshour da BBC. Tosatti disse que o Diabo atua de duas formas. Na primeira, a mais ordinária, "ele te aconselha a se comportar mal, a fazer coisas ruins e até a cometer crimes". Na segunda, "que ocorre muito raramente", ele pode possuir uma pessoa. Tosatti disse que, de acordo com Amorth, Adolf Hitler e os nazistas foram possuídos pelo capeta.

O exorcista católico conta em suas memórias que, durante as sessões de exorcismo, os possuídos precisavam ser controlados por seis ou sete de seus assistentes. Eles também eram capazes de cuspir cacos de vidro, "pedaços de metal do tamanho de um dedo, mas também pétalas de rosas", segundo o sacerdote.

Amorth defende que a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, assim como o ataque ao atual papa no Natal passado e os casos de abuso sexual cometidos por padres são exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja.

Em entrevista ao La Repubblica, o exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático".

Para Tosatti, não há nada que se possa fazer quando o Diabo está apenas influenciando as pessoas, em vez de estar possuindo-as. [...]

Nota: É muita ingenuidade achar que o diabo pode ser intimidado com água benta e crucifixos. O que esses exorcistas fazem, na verdade, é desviar o foco do verdadeiro combate: "Sujeitai-vos a Deus, mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). A única maneira de vencer o inimigo de Deus é se sujeitando a Deus, o que implica em obedecer à Sua Palavra e aos Seus mandamentos. Duas coisas transparecem nas entrelinhas dessa matéria: (1) parece que querem jogar sobre o diabo toda a culpa dos casos de pedofilia na igreja; (2) é muito estranho Tosatti dizer que não há nada a ser feito em caso de "simples" influência demoníaca (e não possessão). Claro que há! Primeiro, punir os pedófilos (de qualquer igreja, religioso ou não) e quebrar o silêncio. Segundo, orar e se humilhar diante de Deus, buscando a verdadeira santificação. Pior que isso, só mesmo os "exorcistas" neopentecostais que brincam com o diabo como se fossem grandes amigos.[MB]
Texto de Michelson Borges, Blog CRIACIONISMO


Sem comentários:

Enviar um comentário